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A chamada da matéria do The Verge que traz uma entrevista com o CEO da Epic Games, Tim Sweeney, resume bem o projeto da companhia para o futuro: ela tem um plano para a próxima década. E ele envolve a Unreal Engine 6.
Mas calma. É para daqui a “alguns anos”, nas próprias palavras do executivo. Segundo ele, há dois pilares básicos para a construção da próxima geração do motor gráfico: tecnologia e acessibilidade.
“O verdadeiro poder virá quando unirmos esses dois mundos, para que tenhamos toda a força do nosso motor de jogos de alta performance combinada com a facilidade de uso que desenvolvemos no Unreal Editor for Fortnite. Isso levará vários anos. E quando esse processo estiver concluído, teremos o Unreal Engine 6”, destacou.
Obviamente, porém, isso não é fácil.
Sweeney explica que a ideia para a UE6 é que os desenvolvedores possam simplesmente “criar um aplicativo uma vez” e depois lançá-lo “como um jogo independente para qualquer plataforma”, com a opção de integrar seu trabalho em qualquer jogo que também decida “usar essa base tecnológica”.
Unreal 6 pode ajudar todos os desenvolvedores
Isso inclui, por exemplo, Fortnite — como o caso do “universo persistente” que a Disney e a Epic estão desenvolvendo. Apesar de ainda não estar completamente claro o que esse universo realmente é, o executivo o descreve como um “ecossistema da Disney” que “funciona completamente em conjunto com o ecossistema de Fortnite”. E, segundo ele, com a chegada do Unreal Engine 6, “isso será possível para todos”.
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