Joe Ziegler, diretor do aguardado (ou nem tanto?) Marathon, novo projeto da Bungie no estilo extraction shooter, acredita que o gênero tem muito espaço para crescer — especialmente ao se conectar com jogadores acostumados a experiências mais abertas, como sandbox e battle royale.
Em entrevista ao GamesRadar+, Ziegler falou sobre as ambições por trás de Marathon e como o estúdio espera que o jogo se destaque em um mercado onde o estilo ainda é considerado de nicho. A ideia? Ir além da ação frenética e entregar experiências com peso emocional e narrativas emergentes.
“Eu realmente acredito que esse gênero ainda tem muito potencial inexplorado”, comentou Ziegler. “Temos uma geração inteira de jogadores que cresceu jogando títulos de mundo aberto e sobrevivência. Eles estão acostumados a criar suas próprias histórias dentro das mecânicas desses jogos. O que queremos fazer é elevar isso a outro nível — criar histórias emocionais, cheias de altos e baixos, que realmente causem impacto.”
Marathon quer criar memórias
Marathon pretende usar a tensão típica dos extraction shooters — onde o jogador entra em áreas perigosas em busca de loot essencial — como motor para narrativas dinâmicas. Em vez de apenas saques e batalhas, a proposta é que cada sessão de jogo tenha consequências e alimente uma narrativa pessoal contínua.
“Cada partida importa. Se você conseguiu sair com o loot ou perdeu tudo, isso muda a forma como você encara a próxima. E quando você junta várias dessas sessões, elas constroem uma espécie de jornada — quase como uma carreira dentro daquele mundo”, explicou o diretor.
A Bungie está apostando que essa abordagem mais emocional e progressiva vai atrair não só os fãs do gênero, mas também jogadores de battle royale e sandbox shooters que buscam mais profundidade nas histórias que vivem enquanto jogam. Com essa visão, Marathon pode ser mais do que um novo jogo competitivo — pode se tornar um espaço para memórias marcantes criadas em meio ao caos.