Masakazu Sugimori, ex-desenvolvedor da Capcom que trabalhou no primeiro Ace Attorney, afirmou que a série talvez não tivesse continuidade se lançada hoje, devido à dificuldade de novos IPs prosperarem.
Em resposta a um post no X de Taira Nakamura, produtor da Bandai, Sugimori destacou os desafios enfrentados pelo jogo original em 2001. Segundo ele, o aumento nos custos da época teriam tornado novas propriedades arriscadas.
Ele citou Pokémon e Monster Hunter, que cresceram gradualmente, como exemplos de franquias que não atingiram popularidade instantânea. E assim como eles, o primeiro Ace Attorney foi um “fracasso”, com 70 mil a 80 mil cópias vendidas na primeira semana.
Eles continuaram a fazer a série até o terceiro jogo, e a aclamação do público aumentou drasticamente. Depois, virou filme, peça de teatro e anime, e sua popularidade continuou a crescer.

Persistência da Capcom salvou Ace Attorney
Graças à persistência de Shu Takumi, criador da série, Ace Attorney ganhou sequências, com a popularidade crescendo a partir do terceiro jogo. A franquia expandiu-se para 11 títulos, incluindo spin-offs, e inspirou filme, anime e peça de teatro.
Sugimori atribuiu o sucesso ao cultivo da Capcom, que permitiu à série evoluir apesar do início modesto. Enquanto isso, Nakamura alertou que, hoje, jogos aclamados podem ser descartados e rotulados como fracassos mesmo com recepção positiva.
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